O que o outro não consegue ver em ti
Supõe, erradamente, por melhor lhe caber
Que a aparência que te envolve faz sentir
Que tens um mundo perfeito, onde viver
Aparência, é pintura velha que se restaura
À paliar real desolação que dentro se instaura
Atribuir ao tempo tardio que nada podes imutar
Congela-te o coração, o amor não poder amar
Só inércia desmedida e bom senso ao de triunfar
Em resposta ao resgate que teu desespero grita
E que teus olhos à alguém já se fez revelar
Entalhar-se aparências, enquanto dentro a sangrar
Quando inércia e medo nos move e nos habita
Não se restaura a vida, e se deixa o amor deteriorar!!!
Daisy Braito
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