quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Pares opostos
a acabar
Catavento
domingo, 2 de outubro de 2016
s
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Ampulheta Quântica
Declaração de Poeta
domingo, 4 de setembro de 2016
Desilusão
Aqueles à quem mais amei,
Não souberam tal qual me amar
Aqueles à quem mais busquei,
Me perdi tentando encontrar
Aqueles à quem mais admirei,
Me enganei em acreditar
Aqueles à quem mais precisei,
Jamais decifraram meu olhar
Aqueles à quem mais confiei,
Compreensão não ousaram me dar
Aqueles à quem mais me dediquei,
Me deixaram, sem nem mesmo pra trás olhar!!!
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Uma escolha
De repente, em breve instante de sobriedade
Num simples e novo amanhecer
Descerrar os olhos e efetivamente se ver
Que, se há vida, há tempo
Incites, então, os braços e pés e cabeça
Ainda que a maré seja revolta
Não se entregues antes mesmo de terminar
Não permitas que as ondas te lancem
De encontro aos recifes do teu mar,
Que te firam até a alma,
Que te cortem a pele e a respiração,
Que te enlacem e remetam ao fundo,
Como inerte pedra que se deixa tragar,
Que te amputem as asas, antes mesmo,
Que almejes alçar, um primeiro,
Mas ao mesmo tempo, um único
e último vôo
Mas, aquele que te libertarás
Como à muito mortificas em silêncio
Embora a altura que possas senhoriar,
Poderá penhorar em ti a real solidão
Vôos tão libertos não são em bandos
Solitários e difíceis eles são
Por vezes se fazem em dolorosas despedidas
Se dilaceram alguns corações
Mas, se o peso em riste nos ombros
Já não resistes mais à carrear
Extirpa-o, mentalmente, blindando-se
Os sentimentos
E sobrevives ao teu naufrágio
Vá de encontro ao teu tão admirado horizonte
Não lamentes o que por direção
Para trás tiveres que deixar
Só sintas a "liberdade" e respires lépido
Enquanto não te expirares o ar!!!
Amanhecer na Maranduba
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Poetizar
A poesia está no ar
Sensibilidade há de bastar
Para sua essência captar
Ela está no ar, no mar,
Está ela em todo lugar
Basta se ver e se enxergar
A poesia há de se mostrar
Com rima ou mesmo sem rimar
Quem nela há de se aventurar?
Quem há de poema se encantar?
Quem há de viver à poetizar!!!
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Olhar
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Soneto de inércia
O que o outro não consegue ver em ti
Supõe, erradamente, por melhor lhe caber
Que a aparência que te envolve faz sentir
Que tens um mundo perfeito, onde viver
Aparência, é pintura velha que se restaura
À paliar real desolação que dentro se instaura
Atribuir ao tempo tardio que nada podes imutar
Congela-te o coração, o amor não poder amar
Só inércia desmedida e bom senso ao de triunfar
Em resposta ao resgate que teu desespero grita
E que teus olhos à alguém já se fez revelar
Entalhar-se aparências, enquanto dentro a sangrar
Quando inércia e medo nos move e nos habita
Não se restaura a vida, e se deixa o amor deteriorar!!!
Daisy Braito
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Centro da Cidade
postes mal colocados
fachadas velhas
e velhas famílias
MONOPOLIZANDO
terça-feira, 23 de agosto de 2016
A doce nuvem
E o que são as nuvens?
Ah!... não quero explicações científicas óbvias, reações naturais orgânicas.
Essas eu já sei, essas qualquer livro pode ensinar.
Quero minhas interpretações...
Ao meu ver, ao meu observar,
Através de meus olhos e de minha imaginação.
Quero as nuvens, como eu quiser que elas sejam,
Como eu quiser que elas pareçam.
Quero uma conotação poética às nuvens.
Afinal..., por que os poetas só exaltam a lua?
Pelo seu ar de mistério, por ser dos amantes, da donzela na janela, por ser tão bela?
Mas a nuvem, também pode ser tal qual dos amantes...
Como confortável leito delirante,
Ou da donzela, a espera pelo seu cavaleiro andante.
E a beleza nela, também há.
Tão branca e altiva, tão leve a voar,
Pintando o azul em tantas formas pra se admirar.
Encobrindo, por vezes, o sol tão intenso do verão, só pra nos refrescar.
Ah!!!... nuvem, de você há tanto pra se falar, imaginar.
Tens o poder de se transformar ao simples toque do vento.
Mudando suas formas, criando personagens como a contar histórias, no amplo telão do céu.
Sei que por vezes você enegrece, manchando sua brancura quase virginal de escura.
Mas é somente para anunciar uma chuva, ou tempestades até.
É quando parece que se põe a chorar.
E até raios passam através de ti.
Mas são apenas seu momentos, através da natureza, à demonstrar reações de ira e tormento.
Como um ser, regado de emoções e sentimentos.
Mas quando voltas a sua alva brancura, a passear tão lentamente pelo azul límpido do céu, numa bela tarde de verão,
Eu a vejo como um doce, na verdade dois doces, meus preferidos e tão simples, doces.
Como uma suculenta maria-mole , tão leve, macia e branquinha.
Ou um algodão-doce, todo embolado naquele palito, meio disforme tal qual mesmo a nuvem, e tão açucarado a derreter na boca.
Ah!!!..poetas, falem mais das nuvens.
Eu vou ter que parar por aqui, pois preciso, urgentemente, ir até a doceria.
E lá quando me perguntarem o que vou querer...
Hummm...deixe-me ver...
Hoje só vou comer nuvem.
É o que irei responder!!!
Daisy Braito
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Frases soltas
Com o agravante que agulhadas no oriente atingem o ocidente.
Minhas especialidade
é não ser especialista.
Sobre nome é saudosismo.
Amor não é como crime.
Não prescreve.
Complexo de vira-lata, só não tem no futebol.
Me equiparo a um soldado,
sem soldo
sem saldo
Frases soltas
Com o agravante que agulhadas no oriente atingem o ocidente.
Minhas especialidade
é não ser especialista
Sobre nome é saudosismo.
Amor não é como crime.
Não prescreve
Complexo de vira-lata, só não tem no futebol.
Me equiparo a um soldado,
sem soldo
sem saldo
A natureza o rejeita.
enquanto o mosquito o espreita.
Pode o passado.
Regue o presente
Colha futuro
A vida é uma confluência
de interesse
e desilusões.
A lua é minha porque é feminina.
Esperamos a entrega total do poeta
mesmo que isso lhe custe a vida
Sangre...
O que importa é que sangre..
É muito mais legal fazer xixi no quintal.
Poeta é "solo"
Escrever é uma droga.
"tenho que parar com isso".
Que saudades que tenho de "mim".
Um rei do baião
Um rei do cangaço
"eita nordeste arretado".
A vida é tão bela quanto uma "cagada"
Poeta é um vendedor de sonhos
Ao primeiro sinal de desilusão
desiluda-se do sinal.
Reflexões
Para pensar
&
Pare de pensar
Fotos:
Imagem
fria
num
canto
qualquer
Essa coisa de poesia parece que vicia.
Um velho filme de cinema.
Pena que todos já moreram.
Não há nada entre o céu e o mar
deus cuide de seus poemas
que dos meus cuido eu.
um homem sem sofrimentos
é um homem sem sentimentos.
Agora é tarde para dormir
A mente emana egoismo procurando vaga no estacionamento.
amar é amar e ponto
comparando fundamentos
entendemos pensamentos
O mundo anda muito digital
mas a poesia continua sentimental
Sabe aquela dorzinha no peito
tem nome
Saudades
A vida não impõe regras
você as adota.
Com minha caneta erétil
só faço poesia fertil
"Sou" assim amor
"Soa" assim amor
"Soul" assim amor
Quem erra pouco é porque fez pouco.
Soneto do Tempo
Um espaço, um lapso, uma duração
Indeterminado, marcado,incerto ou não
Que se espera, que se perde, que passa
Abstrato, invisível, inodoro, sem massa
O senhor absoluto de todos e de tudo
Breve ou contínuo, só nos é imputado
À ele, nada nem ninguém poderá parar
Segue soberano, sem nunca se cansar
Sua marca em tudo, se deixa perceber
O filho de um filho que já se faz crescer
Nos brancos cabelos, no rosto vincado
Saúde evanescendo, o livro amarelado
Capaz de intervir na mais bela paisagem
Tempo, o tempo, todo o resto é bobagem!
Indeterminado, marcado,incerto ou não
Que se espera, que se perde, que passa
Abstrato, invisível, inodoro, sem massa
Breve ou contínuo, só nos é imputado
À ele, nada nem ninguém poderá parar
Segue soberano, sem nunca se cansar
O filho de um filho que já se faz crescer
Nos brancos cabelos, no rosto vincado
Capaz de intervir na mais bela paisagem
Tempo, o tempo, todo o resto é bobagem!
Daisy Braito
Capitã
Temos tanto a velejar,
mares à desbravar.
Não me abandone agora.
Minha capitã
Minha senhora.
Cuida de seu marinheiro.
Que eu cuidarei de você o tempo inteiro.
Vamos içar nossas velas.
Eu nem espero por calmarias.
Sei que a viagem não vai ser fácil.
Sei que o tempo é revolto.
Também sei do seu cansaço.
Mas minha capitã
Não me abandone não.
Não tenha medo do escuro.
Pois estes não me amedrontam não..
Vem, vamos velejar....
Viver do céu, do mar e do ar.
Vem viver comigo.
Vamos levantar âncora.
Vamos içar as velas e o mundo ganhar...
Vêm... vêm..
Anderson Serevincis
Poesia é...
Em poucas palavras.
Falar de momentos.
Em rimas curtas.
Expressar sofrimentos.
Em palavras fáceis.
Dizer o que passa aqui dentro.
Poesia é:
Viver sem os pés no chão.
Caminhar, cantar.
E deixar...
Apenas o dia passar.
Poesia é assim.
Vem do mais simples pensar.
Ali, as vezes quietinho.
Você está num estado de poesia.
Aí não adianta guardar.
Tem que logo rabiscar.
Pois as palavras vão sumir.
E dificilmente vai reencontrar...
Anderson Serevincis
Soneto da Inspiração
Quer ser personagem da minha utopia?
Só beijo de leve o centro dos meus seios
E sinta de onde vem toda minha poesia
Já em total letargia, no âmago da alvorada
Palavras me entorpecem com tal sonoridade
Estremece meu corpo como febre instalada
Palavras e imagens me correm a mente
Pressinto, não sei se ainda estou a sonhar
De súbito desperto, não mais que de repente
Poesia se revela, na boca, como a me beijar!!!